terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nunca desistam...


Quem não sonha ter um amor assim?
Promessas que sejam cumpridas.


"compartilhar um pouco do irresistível, imortal, poderoso, incondicional, envolvente, enriquecedor, agregador, actual, infinito...amor, que eu tenho por ti!"



"APAV"


O que é a APAV?

A APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - tem como missão o apoio à vítima prestando-lhe serviços de qualidade e rege-se, entre outros, pelo princípio da Não Discriminação em função do género, raça ou etnia, religião, orientação sexual, idade, condição sócio económica, nível de escolaridade, ideologia ou outros.

Os serviços prestados são gratuitos e confidenciais. 

Fale. Falar ajuda. Peça ajuda à APAV através da Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e do número único de atendimento: 707 2000 77 ou www.apav.pt – apav.sede@apav.pt




Campanha contra a violência no namoro em Portugal!

Estudos recentes realizados em Portugal revelam que a violência no namoro é cada vez mais precoce. Um em cada quatro jovens em Portugal já foi vítima de violência no namoro.
Em geral, as vítimas e agressores não entendem que a violência não é aceite na sociedade, e por isso as vítimas toleram e chegam a desculpabilizar os agressores.


Numa relação saudável nenhum dos dois manda no outro e ambos mostram afectos, respeito e apoio mútuo. É normal que entre um casal haja alguns conflitos, mas é importante diferenciá-los da situação de violência. Não há que temer os conflitos, pois eles ajudam a construir uma relação saudável a dois.


Quando inicialmente ele/ela mostra um comportamento violento, pensa-se que apenas teve um dia mau, que teve problemas com os pais ou até na escola...mas, apesar disso, continua a gostar da pessoa. Estes problemas costumam prolongar-se e piorar com o tempo. Devem-se manter alerta!


Gostar não é controlar!
Ciúmes não são amor!
Quem ama confia e respeita!
Diz NÃO à Violência no Namoro!



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Testemunho 1





"Quando aconteceu, eu não estava à espera. Conheci-o numa festa, nas férias. Era bonito e senti uma grande atracção por ele. Parecia ser boa pessoa, mas, naquela mesma noite, o cordeiro despiu a pele e o lobo apareceu. Tínhamos ido para um miradouro isolado, à procura de uns bons momentos à frente do mar, escondidos na noite, à espera que a lua desse ainda mais brilho àquele encontro. Romântico, não é? Enganei-me.  
Durante muito tempo, culpabilizei-me por ter acreditado que aquela noite seria a esperança de iniciar uma relação especial com alguém especial (coisa que há muito tempo eu desejava, farta de relações que não davam certo). Enganei-me porque, no início, conversámos, demos uns abraços, uns beijos, mas depois tudo descambou.  
Foi uma vertigem, disse-lhe que queria parar. Chamou-me de tudo, disse que era o que queria, que estava a pedi-las desde o primeiro momento em que eu olhara para ele na festa. Eu estava aterrada e hoje quero esquecer o que se passou a seguir, mas não consigo. Depois de me ter usado como um objecto, deitou-me para fora do carro. Andei a pé uns três ou quatro quilómetros, num estado indescritível. Consegui bater à porta de uma colega, de quem eu nem sequer era amiga, embora confiasse nela. Fomos ao hospital e tive a coragem de apresentar queixa. Ele havia de enfrentar, pelo menos, a vergonha de ser acusado do crime que cometera. Fiz exames. Tinha medo de ter ficado seropositiva, ou grávida.  
Ando a ser acompanhada há meses. Ainda tenho pesadelos, não suporto ver camisas aos quadrados vermelhos (como a que ele tinha, naquela noite), nem carros da mesma marca; e, sobretudo, tenho medo de encontrá-lo. O apoio dessa minha colega, que hoje é a minha melhor amiga; e dos meus pais tem sido fundamental. A minha psicóloga da APAV ajuda-me a perceber que eu não tive culpa do que aconteceu, a recuperar a minha auto-estima e a acreditar que conseguirei vencer este problema. É ainda cedo para tudo isto, mas é preciso ir lutando. Também fiz queixa e agora estou à espera. Não sabia que era tão duro para uma vítima esperar. Mas espero com ajuda de quem sabe ajudar. Muito obrigado pelo vosso apoio."   
Susana N., 19 anos

Quais as consequências de uma relação violenta?






A violência no namoro tem consequências graves em termos de saúde física e mental para as vítimas, tais como:
  • Perda de apetite e perda de peso excessivo
  • Dores de cabeça
  • Nódoas negras
  • Queimaduras (ácido, pontas de cigarro)
  • Nervosismo
  • Tristeza
  • Ansiedade
  • Sentimentos de culpa
  • Baixa auto-estima
  • Confusão
  • Depressão
  • Isolamento
  • Gravidez indesejada
  • Doenças sexualmente transmissíveis 
  • Baixa dos rendimentos escolares ou abandono escolar
  • Suicídio 


Mitos e Realidades

Mito: A violência no namoro não é uma situação comum nem séria.
Realidade: A violência não é apenas um problema de adultos, também ocorre nas relações amorosas entre adolescentes.


Mito: Os adolescentes gostam dessas relações, ou então não continuariam com o namoro.
Realidade: Os adolescentes mantêm a relação de namoro por várias e complexas razões, nunca por gostarem de ser abusadas. Ninguém se mantém numa relação de abuso porque gosta, e sair de uma relação violenta pode ser um processo muito difícil.


Mito: Um rapaz grita ou bate porque gosta da namorada.
Realidade: Os rapazes que agem dessa forma fazem-no para controlar a namorada. Gostar de alguém significa respeitar, não agredir.

O que é?

Existe violência quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro, com o objectivo de obter o que deseja.

A violência nas relações amorosas surge quando:

Os rapazes pensam que:
- têm o direito de decidir determinadas coisas pela namorada;
- o respeito impõe-se;
- ser masculino é ser agressivo e usar a força.

As raparigas acreditam que:
- as crises de ciúme e a posse do namorado significam que ele a ama;
- Sáo responsáveis pelos problemas da relação;
- não podem recusar ter relações sexuais quando ele deseja.


A violência não conhece fronteiras de estratos sociais, faixas etárias; religiões, étnias, etc, e ocorre em todos os casais (hetero e homossexuais).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quem somos nós?

No âmbito da unidade curricular Técnicas de Informação e Comunicação, foi-nos proposto pela docente Raquel Patrício a realização de um trabalho baseado na exploração de ferramentas Web 2.0.


O grupo...
Somos alunos do 1º ano de Licenciatura em Educação Social, do Instituto Politécnico de Bragança na Escola Superior de Educação.
O grupo é composto por:
  • Armandina Reis;
  • Carla Raquel Almeida;
  • Filomena Teixeira;
  • Samuel Gonçalo.


O tema...
"Violência dentro do casamento é tema, infelizmente, bem conhecido. Mas ultimamente, vários estudos mostram que a violência começa no namoro. É urgente mostrar aos adolescentes que gostar de alguém não é fazer sofrer."